terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Um poema para lembrar o holocausto cigano...



Lembranças.


Sons explodem na treva densa...
Rosas vermelhas se entreabrem
espalhando-se rubras,
Manchando a alva 
roupa da Paz...
Olhares perdidos
no vácuo gelado.
Vítreos,parados,
e  as águas salgadas
escorrem como fontes.
Lágrimas.
Desespero
transformado
em gélida agonia...
Carne dilacerada
e mãos que agarram o Nada.
Almas perdidas,violadas...
Mortos os corações.
Vultos sombrios,vazios,
vagando na dor.
A vida silencia...
Só o Vento frio
sussurra sua melodia
nostálgica.
As estrelas caladas
espiam as poças
geladas de frio.
A noite toca
um violino no escuro.


Cezarina Macedo-Jan.-2012.











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2 comentários:

  1. Espero o final da dor pois sou muita admiradora deste povo sofrido mais superior a qualquer outro. e a justiça natural vive em meio desta gente linda e maravilhosa..

    Rachel Omena

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