quarta-feira, 13 de outubro de 2010

POESIA DE VIVIANE RIBEIRO...BLOG "VERSOS GITANOS"...

Arte cigana...

Arte em suas mais diversas expressões, permitiu aos ciganos uma forma de mostrar sua cultura, sua história e seus pensamentos.
Só o verdadeiro cigano, sabe transformar um lamento em canção, em poema e cantar e encantar...É uma pena que aos olhos da ignorância, esses detalhes escapam.
Acreditar que a arte cigana só retrata a ilusão é digno de quem acha que nos conhece e 
que muitas vezes, não vê que esse tipo de crítica, também é uma forma de preconceito.Existem vários tipos de protestos, não precisamos travar guerras para nos defender...""Quando o cigano sofre, é quando mais canta"
"Deixem que os ciganos levantem sua própria bandeira."
OPTCHÁ ROMAH!!!

VIVIANE RIBEIRO (BLOG "VERSOS GITANOS").

UMA POESIA DE AUTOR CIGANO...

In vino veritas

No vinho está a verdade
e todas as minhas manhãs
toda a minha tristeza e a minha sorte
as minhas lágrimas, a minha riqueza,
os meus amores, a minha saúde.
Não tenho mais ninguém no mundo,
não tenho amigos,
me restou só a tenda,
os meus violinos quebrados,
os meus ventos matutinos.
Esqueci o tempo
em que estava sóbrio
a minha razão a levou o vinho.
Quando morrer
também estarei embriagado.
Para os outros não fica bem,
mas para mim está bem assim.

Ánde mol hi o chachipé

Ánde mol hi o chachipé
i sa me tehariná
sa mi túga the mi bax,
me asvá, mo barvalipé,
mi ljubáv, mo sastipé.
Man víshe níko ináj po thém,
ináj ma amalá,
josh sámo achilá mi tsáhra,
me ichardé chemáne,
me teharináke bahvaljá.
Bistardém kaná trézno semá
mo razúm e mol lijá.
Kaná meráva, mató ka aváv.
Pála nikaté ináj shukár,
mánge hi shukár i gadijá.

uma-arvore

Semso Avdic

Rom xoraxanó nascido em Banja Luka aos 11/2/1950, em uma família já sedentarizada.
Tornando-se adulto, Semso decidiu fechar para sempre a porta de casa e tornar-se novamente nômade, realizando assim um sonho que tinha desde menino.
Vive em perfeita coerência com a vida que escolheu, partilhando alegrias, ansiedades e dores com sua gente, mudando-se de país para país, sofrendo frequentemente as contrariedades e as humilhações que a sociedade dos gadjê impõe a quem vive de maneira diferente.
Vencedor do terceiro prêmio de poesia na edição de 1986 do concurso "Nosside"(Messina), exprime através de palavras simples sentimentos profundos e intensos
.( Extraido do site italiano que divulga a cultura Romani "O Vurdón". )

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Lindas rosas...e uma oração cigana!

ORAÇÃO CIGANA

Salve o Sol, a natureza, o Orvalho da Manhã !

Salve Deus todo Poderoso,

que me dá a felicidade de tomar a benção de toda a Natureza.

Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua !

Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo fértil !

Que belo seja seu remédio !

O Pão que parto à mesa, seja multiplicado !

O trigo que trago comigo, seja minha propriedade.

O Universo me abrace.

E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar,

me dêem as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.

Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre,

com toda a pureza dos Elementais, dos Anjos Mensageiros de Deus

e da nossa Rainha Santa Sara Kali.Amem!

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      vela grande                                                                                               OgAAAC4CqPj8dJICfqLM3IdJ1WLWG3wLpCkzyW09G3_fsbhYTp_2vUGE-miujmQDjeV11xKFLzKev4CBflcIoXsDvVgAm1T1UDUpAanWtM-axyIX8cpUcVk3XAqk

sábado, 2 de outubro de 2010

Ciganos...

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A lua anda alta nos céus.
Pelos caminhos escuros        estilo-cigano                                                                                                   
escuto seus cantares...
Soam violões e, a noite
transborda música
no cálice dos instantes...
Como um líquido rubi
o vinho se derrama.
Filhos do vento,
irmãos das estrelas
de coração ardente
a pulsar liberdade...
Ah! Irmãos meus!
A seguir o Sonho e a Poesia,
na inquieta trajetória
das estradas sem fim...

poi
Cezarina Macedo/2010.


                                                                           
                                                                                                         

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

POESIA DO POETA CIGANO "SPATZO"...

SINTO.  

                                               OgAAAA1ets9oyaC5Mxjo2tH-aQmRsnLrtqQlpH2dy6_r7SbQxiaMFEXmnqXsPsdxmgK4Wvj6YrUXLjVlYuI21x3i6z8Am1T1UC_buQz7lLXDBv9gm5hTJGPe9fN3                                                                                           
Sou um Sinto                           VITOR MAYER PASQUALE( SPATZO).    
vivo na prisão                           

na minha dor.

Bebo a luz
do sol.

Nos meus sonhos
colho as flores
de todos os jardins.
Trançarei para você uma coroa
com todas as estrelas
do céu,
com todas as estrelas
do universo.

Vida obscura
quando você está sózinho
com a tristeza
na miséria.
Chora o meu coração
a vida livre,
choram os meus olhos.

Com as lágrimas
escreví nas asas
de uma andorinha:
entregue-me a minha vida livre.
Que eu possa morrer
sob um pequeno pinheiro,
como um Sinto.*

* Sinto =  pardal. 
VICTOR MAYER PASQUALE (SPATZO).

Spatzo (Vittorio Mayer Pasquale)

Spatzo na lí ngua dos ciganos  Estrekárja significa "passarinho", um apelido que nos traz aquele senso de liberdade frequentemente relembrada por este poeta que, no decorrer da sua vida, conheceu momentos de intenso sofrimento. Através de suas poesias, diante das adversidades da sorte, Spatzo demonstra que soube conservar intacta aquela alma cigana, feita de coisas símples e imediatas.( Extraido da versão brasileira do site italiano  "O Vurdón ".

GARCIA LORCA...

  PEQUENA BIOGRAFIA DE UM GRANDE POETA ANDALUZ...                                                                                                                                                                                                                                                                           Garcia Lorca foi o maior poeta andaluz de todos os tempos. Através dos seus célebres livros, ele demonstrou a arte do flamenco e a poesia dos povos andaluzes de forma lirica e poética. Lorca nasceu em Fuentevaqueros (Granada) em 5 de junho de 1898 e morreu em agosto de 1936, vítima da Guerra Civil Espanhola  com que se envolveu intimamente.
Em 1928, publicou o "Romancero Gitano" contendo 18 poemas que honram as suas origens sul-hispanicas.

SUAS OBRAS

2.1 - Poemas
Libro de Poemas
Poema del Cante Jondo
Primeras Canciones
Canciones
Romancero Gitano
Poeta en Nueva York
Llanto por Ignacio Sánches Mejías
Seis Poemas Galegos
Divan del Tamarit
Poemas Sueltos
2.2 - Dramaturgia
Mariana Pineda
La Zapatera Prodigiosa
Bodas de Sangre
Yerma
La Casa de Bernarda Alba
Sua obra homenageia, entre outras coisas ,os pueblos gitanos e andaluzes.

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